quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
CONVITE - DIA DA CULTURA NA COMUNIDADE
O Projeto Memórias tem a honra de convidar toda a comunidade dorense para o Dia da Cultura na Comunidade, a ser realizado no próximo dia 18 de dezembro de 2010 (sábado) a partir das 15 horas no Bazar da Arte, situado à Av. Manoel Paes de Santana (Praça da Caixa d´água), nº 199, centro de N. Sra. das Dores (SE).
O evento contará com a seguinte programação:
- Apresentação do Grupo de Música Edilberto Andrade;
- Apresentação dos alunos da Oficina de Música do Projeto Memórias (flautas);
- Apresentação da Filarmônica Sagrada Família (Siriri);
- Exposição de Artes Plásticas.
Sua presença é fundamental.
Cordialmente,
À Direção
domingo, 24 de outubro de 2010
FEIRA CULTURAL DO PROJETO MEMÓRIAS É SUCESSO!
Nos dias 20, 21 e 22 de outubro passados realizou-se na Praça Cônego Miguel Monteiro Barbosa (pç. da Matriz) em N. Sra. das Dores a I Feira Cultural do Projeto Memórias, que reuniu a cultura dorense nos 90 anos da criação da cidade (23 de outubro de 1920) e que rememorou, também, os 151 anos do município (11 de junho de 1859). A Feira contou com exposição de artesanto, literatura, fotografia e artes plásticas, exibição de documentários, apresentações musicais, oficinas, lançamento de literatura de cordel e muito mais.
Capítulos à parte foram o lançamento da 6ª edição do informativo cultural Memórias Dorenses, dada em sessão solene da Câmara de Vereadores na abertura do evento, grande concerto do grupo de música antiga Renantique na Igreja Matriz com lançamento do grupo de música Edilberto Andrade (prata da casa)- em homenagem ao grande baluarte deste seguimento no município, e no enceramento oficina de música com materiais recicláveis, apresentação magistral do grupo Afro Lata e premiação das melhores obras da exposição de artes plásticas.
Dentre os artistas de destaque da exposição, que reuniu trabalhos de jovens talentos descobertos na oficina de artes plásticas ministrada pelo Projeto Memórias nos últimos meses, estão Ayslan Melo (5º lugar), Rafael Dantas (4º e 3º lugares), Bruno Leite (2º lugar) e Thayslania (1º lugar), todos estudantes da rede pública de ensino.
A Feira Cultural do Projeto Memórias contou com cobertura jornalística da TV Atalaia (através do programa dominical "Matéria Prima") e do portal visitedores.com e o patrocínio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura, dentro do projeto "Ponto de Cultura", além da parceria com a Câmara de Vereadores, Governo Municipal e Paróquia N. Sra. das Dores.
Veja a cobertura fotográfica no portal visitedores.com
Clique aqui http://www.visitedores.com/galerias.php?cat=7
Capítulos à parte foram o lançamento da 6ª edição do informativo cultural Memórias Dorenses, dada em sessão solene da Câmara de Vereadores na abertura do evento, grande concerto do grupo de música antiga Renantique na Igreja Matriz com lançamento do grupo de música Edilberto Andrade (prata da casa)- em homenagem ao grande baluarte deste seguimento no município, e no enceramento oficina de música com materiais recicláveis, apresentação magistral do grupo Afro Lata e premiação das melhores obras da exposição de artes plásticas.
Dentre os artistas de destaque da exposição, que reuniu trabalhos de jovens talentos descobertos na oficina de artes plásticas ministrada pelo Projeto Memórias nos últimos meses, estão Ayslan Melo (5º lugar), Rafael Dantas (4º e 3º lugares), Bruno Leite (2º lugar) e Thayslania (1º lugar), todos estudantes da rede pública de ensino.
A Feira Cultural do Projeto Memórias contou com cobertura jornalística da TV Atalaia (através do programa dominical "Matéria Prima") e do portal visitedores.com e o patrocínio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura, dentro do projeto "Ponto de Cultura", além da parceria com a Câmara de Vereadores, Governo Municipal e Paróquia N. Sra. das Dores.
Veja a cobertura fotográfica no portal visitedores.com
Clique aqui http://www.visitedores.com/galerias.php?cat=7
90 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE NOSSA SENHORA DAS DORES? UMA AFRONTA À HISTÓRIA
Por João Paulo Araújo de Carvalho (professor, historiador, mestre em História, coordenador do Projeto Memórias)
Na tarde de domingo, 17 de outubro de 2010, como de costume, lia o Jornal da Cidade, quando me deparei com o caderno “Municípios” e em sua primeira página a chamada de uma matéria com o seguinte título “Dores completa 90 anos de emancipação” (edição nº 11477, ano XXXIX), publicada também no jornaldacidade.net. Na mesma, situada à página 8 do referido caderno, encontra-se um anacronismo que há anos vem sendo reproduzido e que me fez recordar o historiador Manoel Moura, que em seu cordel “Dores: lugar de se enforcar” (2010, p. 4) diz “Aquilo que escreveram ⁄ Eu vou jogar num pinico ⁄ Pois é um erro grosseiro ⁄ E não vou pagar o mico ⁄ Não importo se alguém ⁄ Pra mim vai torcer o bico”.
Numa matéria bem escrita, com destaque a grandes nomes de nossa cultura, mas esquecendo outros de igual relevância, e ao progresso que Dores teve nesta última década, o texto reproduz a infeliz ideia de que Dores tem apenas 90 anos de emancipação política e que este fato deve ser comemorado no dia 23 de outubro.
Como pode tão conceituado meio de comunicação, com uma invejável história no jornalismo sergipano, se deixar enganar por fontes que reproduzem erros tão grosseiros? E o pior, com base em informações dadas em entrevista por um “historiador”, que deveria ter criticado suas fontes para não cair no anacronismo, o que se aprende ainda no primeiro período do curso de História, e jogar seu diploma no lixo ao dizer que “em outubro são realizadas diversas atividades (...) em comemoração à emancipação política do município”. No início da malfadada matéria, se lê ainda que “o município de Nossa Senhora das Dores, distante 72 quilômetros de Aracaju, completa 90 anos de sua emancipação política, alcançada em 23 de outubro de 1920”.
Isso poderia até ser perdoado, se não viesse ocorrendo desde 2006, e especialmente de 2009 para cá, ampla divulgação através do Projeto Memórias, em seu informativo “Memórias Dorenses”, de pesquisas históricas embasadas nas mais variadas fontes e escritas por jurista e historiadores contrariando esta assertiva. Não se trata aqui de versões diferentes dos fatos, algo comum na história, ciência tão subjetiva, mas de um erro primário e grosseiro na análise de um fato tão óbvio.
Vejamos: das três datas magnas da história de Nossa Senhora das Dores, duas emanam de um só contexto. A da fundação da Freguesia (28 de abril de 1858) e a da Vila (11 de junho de 1859). A Freguesia estava no campo eclesiástico e representava a criação de Paróquia e Distrito Administrativo, sob responsabilidade de um sacerdote residente em sua sede. Com ela, nascia o embrião da Vila, no campo político-administrativo. Tanto é que a elevação de N. Sra. das Dores a esta categoria veio no ano seguinte.
Como se pode ver em “A origem dos municípios e a criação do município de N. Sra. das Dores”, artigo oportuno do advogado e escritor dorense José Lima Santana, componente da 5ª edição do “Memórias Dorenses” (2009), o artigo 167 da Constituição de 1824, vigente à época da criação da Vila das Dores, “em todas as cidades e vilas ora existentes, e nas mais que para o futuro se criarem, haverá Câmaras, as quais competem o governo econômico e municipal das cidades e vilas”.
Está tão evidente que a emancipação política de N. Sra. das Dores se deu a 11 de junho de 1859, com a criação do município, e não a 23 de outubro de 1920! Afinal, no Império do Brasil, os municípios, como hoje, eram formados por sua sede administrativa e seus povoados e demais logradouros. Porém, diferente da atualidade, a sede dos mesmos recebia o status de Vila ou de Cidade, dependendo do número de habitantes da municipalidade. Tal posição interferia na composição do Conselho Municipal, que podia ser formado por 7 ou 9 vereadores, respectivamente.
Como N. Sra. das Dores, igualmente à grande parte das urbes sergipanas de então, não tinha a quantidade mínima de residentes para ser cidade (15 mil), foi ereto tendo sua sede o status de Vila, deixando de pertencer politicamente à Vila da Capela. Só alcançou esta categoria mater, isto é, a de cidade, após obter tal número, ou seja, em 1920.
Aos que ainda insistem na tese da emancipação a 23 de outubro de 1920, é só perceber que após a criação da Vila de N. Sra. das Dores (pela Resolução Provincial nº 555 de 11 de junho de 1859), a mesma passou a ter Conselho Municipal (equivalente à atual Câmara de Vereadores), encarregado de criar leis (as “posturas municipais”) que regiam a administração da mesma, a cargo do Intendente (hoje chamado de Prefeito). É só ir ao Arquivo Publico do Estado de Sergipe (APES) e consultar a coleção “Câmara” e isso se confirmará. Ah! Tem mais: tinha até sede do Governo Municipal, construída em fins do século XIX, onde ficava a Intendência, o Conselho e o Judiciário. Está lá a foto de 1919, quando Dores ainda era Vila, publicada no “Álbum de Sergipe” (1920)!
Se a Vila não era emancipada, só vindo a ser em 1920, pra que diabos ela tinha vereadores, prefeito, leis municipais e até sede da administração pública? Mas por que será que em Dores a comemoração se dá às avessas? Será o peso da tradição, que de forma errônea consagrou desde muito tempo o “23 de outubro” como independência? Será a falta de pesquisas mais profundas por parte de alguns “historiadores” que reproduzem equívocos sem a devida crítica? Será a teimosia, pois, mesmo com a publicação do artigo do Dr. José Lima, amplamente difundido, e a sapiência de muitos, ainda se fez eventos alusivos aos “90 anos de emancipação” neste 2010? Ou será a maldição que carregamos desde os tempos primevos, de tudo se enforcar, até mesmo a história?
Ah! a Câmara de Vereadores do Município fez sua parte e já procedeu a correção deste erro inaceitável. Em sessão histórica na última segunda-feira (18), os edis aprovaram por unanimidade projeto-lei que muda o título do feriado de 23 de outubro para "Aniversário da Cidade e Dia da Dorensenidade" (este último numa referência à identidade cultural dorense e ao orgulho de ser dorense), criando ainda o 11 de junho como "Dia da Emancipação Política do Município" e corrigindo o brasão do município, que recebe a data correta de sua criação (11 de junho de 1859).
Na tarde de domingo, 17 de outubro de 2010, como de costume, lia o Jornal da Cidade, quando me deparei com o caderno “Municípios” e em sua primeira página a chamada de uma matéria com o seguinte título “Dores completa 90 anos de emancipação” (edição nº 11477, ano XXXIX), publicada também no jornaldacidade.net. Na mesma, situada à página 8 do referido caderno, encontra-se um anacronismo que há anos vem sendo reproduzido e que me fez recordar o historiador Manoel Moura, que em seu cordel “Dores: lugar de se enforcar” (2010, p. 4) diz “Aquilo que escreveram ⁄ Eu vou jogar num pinico ⁄ Pois é um erro grosseiro ⁄ E não vou pagar o mico ⁄ Não importo se alguém ⁄ Pra mim vai torcer o bico”.
Numa matéria bem escrita, com destaque a grandes nomes de nossa cultura, mas esquecendo outros de igual relevância, e ao progresso que Dores teve nesta última década, o texto reproduz a infeliz ideia de que Dores tem apenas 90 anos de emancipação política e que este fato deve ser comemorado no dia 23 de outubro.
Como pode tão conceituado meio de comunicação, com uma invejável história no jornalismo sergipano, se deixar enganar por fontes que reproduzem erros tão grosseiros? E o pior, com base em informações dadas em entrevista por um “historiador”, que deveria ter criticado suas fontes para não cair no anacronismo, o que se aprende ainda no primeiro período do curso de História, e jogar seu diploma no lixo ao dizer que “em outubro são realizadas diversas atividades (...) em comemoração à emancipação política do município”. No início da malfadada matéria, se lê ainda que “o município de Nossa Senhora das Dores, distante 72 quilômetros de Aracaju, completa 90 anos de sua emancipação política, alcançada em 23 de outubro de 1920”.
Isso poderia até ser perdoado, se não viesse ocorrendo desde 2006, e especialmente de 2009 para cá, ampla divulgação através do Projeto Memórias, em seu informativo “Memórias Dorenses”, de pesquisas históricas embasadas nas mais variadas fontes e escritas por jurista e historiadores contrariando esta assertiva. Não se trata aqui de versões diferentes dos fatos, algo comum na história, ciência tão subjetiva, mas de um erro primário e grosseiro na análise de um fato tão óbvio.
Vejamos: das três datas magnas da história de Nossa Senhora das Dores, duas emanam de um só contexto. A da fundação da Freguesia (28 de abril de 1858) e a da Vila (11 de junho de 1859). A Freguesia estava no campo eclesiástico e representava a criação de Paróquia e Distrito Administrativo, sob responsabilidade de um sacerdote residente em sua sede. Com ela, nascia o embrião da Vila, no campo político-administrativo. Tanto é que a elevação de N. Sra. das Dores a esta categoria veio no ano seguinte.
Como se pode ver em “A origem dos municípios e a criação do município de N. Sra. das Dores”, artigo oportuno do advogado e escritor dorense José Lima Santana, componente da 5ª edição do “Memórias Dorenses” (2009), o artigo 167 da Constituição de 1824, vigente à época da criação da Vila das Dores, “em todas as cidades e vilas ora existentes, e nas mais que para o futuro se criarem, haverá Câmaras, as quais competem o governo econômico e municipal das cidades e vilas”.
Está tão evidente que a emancipação política de N. Sra. das Dores se deu a 11 de junho de 1859, com a criação do município, e não a 23 de outubro de 1920! Afinal, no Império do Brasil, os municípios, como hoje, eram formados por sua sede administrativa e seus povoados e demais logradouros. Porém, diferente da atualidade, a sede dos mesmos recebia o status de Vila ou de Cidade, dependendo do número de habitantes da municipalidade. Tal posição interferia na composição do Conselho Municipal, que podia ser formado por 7 ou 9 vereadores, respectivamente.
Como N. Sra. das Dores, igualmente à grande parte das urbes sergipanas de então, não tinha a quantidade mínima de residentes para ser cidade (15 mil), foi ereto tendo sua sede o status de Vila, deixando de pertencer politicamente à Vila da Capela. Só alcançou esta categoria mater, isto é, a de cidade, após obter tal número, ou seja, em 1920.
Aos que ainda insistem na tese da emancipação a 23 de outubro de 1920, é só perceber que após a criação da Vila de N. Sra. das Dores (pela Resolução Provincial nº 555 de 11 de junho de 1859), a mesma passou a ter Conselho Municipal (equivalente à atual Câmara de Vereadores), encarregado de criar leis (as “posturas municipais”) que regiam a administração da mesma, a cargo do Intendente (hoje chamado de Prefeito). É só ir ao Arquivo Publico do Estado de Sergipe (APES) e consultar a coleção “Câmara” e isso se confirmará. Ah! Tem mais: tinha até sede do Governo Municipal, construída em fins do século XIX, onde ficava a Intendência, o Conselho e o Judiciário. Está lá a foto de 1919, quando Dores ainda era Vila, publicada no “Álbum de Sergipe” (1920)!
Se a Vila não era emancipada, só vindo a ser em 1920, pra que diabos ela tinha vereadores, prefeito, leis municipais e até sede da administração pública? Mas por que será que em Dores a comemoração se dá às avessas? Será o peso da tradição, que de forma errônea consagrou desde muito tempo o “23 de outubro” como independência? Será a falta de pesquisas mais profundas por parte de alguns “historiadores” que reproduzem equívocos sem a devida crítica? Será a teimosia, pois, mesmo com a publicação do artigo do Dr. José Lima, amplamente difundido, e a sapiência de muitos, ainda se fez eventos alusivos aos “90 anos de emancipação” neste 2010? Ou será a maldição que carregamos desde os tempos primevos, de tudo se enforcar, até mesmo a história?
Ah! a Câmara de Vereadores do Município fez sua parte e já procedeu a correção deste erro inaceitável. Em sessão histórica na última segunda-feira (18), os edis aprovaram por unanimidade projeto-lei que muda o título do feriado de 23 de outubro para "Aniversário da Cidade e Dia da Dorensenidade" (este último numa referência à identidade cultural dorense e ao orgulho de ser dorense), criando ainda o 11 de junho como "Dia da Emancipação Política do Município" e corrigindo o brasão do município, que recebe a data correta de sua criação (11 de junho de 1859).
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
PROJETO MEMÓRIAS MOVIMENTA N. SRA. DAS DORES NOS SEUS 90 ANOS
Em outubro a cidade de Nossa Senhora das Dores comemora 90 anos de sua criação e o Projeto Memórias realiza atividades culturais em homenagem a esta data.
Após o Dia da Cultura na Comunidade (que movimentou o povoado Sucupira no último dia 09) e a abertura da Oficina de Música (dia 16) é a vez da cidade receber a Feira Cultural do Projeto Memórias, que acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de outubro festejando o aniversário de Dores, que se dará a 23 de outubro. Confira a programação da feira, que ocorre dentro do Ponto de Cultura "Memória, Cultura & Cidadania" e tem o patrocínio do Governo Federal, do Ministério da Cultura, do Governo do Estado de Sergipe e da Secretaria de Estado da Cultura:
FEIRA CULTURAL DO PROJETO MEMÓRIAS
20, 21 e 22 DE OUTUBRO DE 2010
PÇ. DA MATRIZ – DORES
PROGRAMAÇÃO
ESTANDES
- ARTESANATO (RENOVAÇÃO)
- COMIDAS TÍPICAS
- LITERATURA (PROJETO MEMÓRIAS)
- ASTRONOMIA (ÓRION)
- COMBATE AO CRACK E DST (SEC. MUN. SAÚDE)
20⁄10
18:30 h – roda de capoeira – Grupo Gingar para encantar – local: Pç. Cônego Miguel Monteiro Barbosa (Pç. da Matriz)
19 h - Sessão solene da Câmara Municipal – local: Salão Paroquial (Pç. Cônego Miguel)
- votação de projeto lei
- lançamento do informativo cultural Memórias Dorenses
20:30 h – apresentação musical e abertura da Feira Cultural.
21/10
9 h – abertura da exposição “90 anos de encantos e cores” (artes plásticas e fotografias) – local: Salão Paroquial
9:30 h - lançamento de literatura de cordel – Salão Paroquial
“Vida de Cangaceiro” – José Barbosa (N. Sra. das Dores)
“Dores: lugar de se enforcar” – Manoel Moura (Projeto Memórias- N. Sra. das Dores)
participação especial do cordelista João Firmino Cabral (ABLC - Aracaju)
11 h – apresentação do Grupo de Música Edilberto Andrade – N. Sra. das Dores (Salão Paroquial)
14 h – exibição de documentários (Salão Paroquial)
14:30 h – oficina de bonecas-de-pano – Grupo de Idosos Renovação (Salão Paroquial)
15:30 h – demonstração de produção de foguete com material reciclável - Clube Dorense de Astronomia Órion – N. Sra. das Dores – (Salão Paroquial)
16:30 h – apresentação do Grupo de Idosos Renovação (N. Sra. das Dores) – Pç. da Matriz
20 h - concerto do Grupo de Música Antiga Renantique (Aracaju) – local: Igreja Matriz
22/10
9 h – oficina de música com instrumentos recicláveis – local: Salão Paroquial
10 h - entrega de certificados aos alunos da oficina de artes plásticas e premiação dos destaques da exposição – local: Salão Paroquial
11 h – apresentação do Grupo Musical Afro-Lata com instrumentos recicláveis (Colégio Cantinho da Sabedoria - N. Sra. da Glória) – local: Salão Paroquial
a partir das 13 horas - apresentações de trabalhos das escolas municipais(Secretaria Municipal de Educação)
Após o Dia da Cultura na Comunidade (que movimentou o povoado Sucupira no último dia 09) e a abertura da Oficina de Música (dia 16) é a vez da cidade receber a Feira Cultural do Projeto Memórias, que acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de outubro festejando o aniversário de Dores, que se dará a 23 de outubro. Confira a programação da feira, que ocorre dentro do Ponto de Cultura "Memória, Cultura & Cidadania" e tem o patrocínio do Governo Federal, do Ministério da Cultura, do Governo do Estado de Sergipe e da Secretaria de Estado da Cultura:
FEIRA CULTURAL DO PROJETO MEMÓRIAS
20, 21 e 22 DE OUTUBRO DE 2010
PÇ. DA MATRIZ – DORES
PROGRAMAÇÃO
ESTANDES
- ARTESANATO (RENOVAÇÃO)
- COMIDAS TÍPICAS
- LITERATURA (PROJETO MEMÓRIAS)
- ASTRONOMIA (ÓRION)
- COMBATE AO CRACK E DST (SEC. MUN. SAÚDE)
20⁄10
18:30 h – roda de capoeira – Grupo Gingar para encantar – local: Pç. Cônego Miguel Monteiro Barbosa (Pç. da Matriz)
19 h - Sessão solene da Câmara Municipal – local: Salão Paroquial (Pç. Cônego Miguel)
- votação de projeto lei
- lançamento do informativo cultural Memórias Dorenses
20:30 h – apresentação musical e abertura da Feira Cultural.
21/10
9 h – abertura da exposição “90 anos de encantos e cores” (artes plásticas e fotografias) – local: Salão Paroquial
9:30 h - lançamento de literatura de cordel – Salão Paroquial
“Vida de Cangaceiro” – José Barbosa (N. Sra. das Dores)
“Dores: lugar de se enforcar” – Manoel Moura (Projeto Memórias- N. Sra. das Dores)
participação especial do cordelista João Firmino Cabral (ABLC - Aracaju)
11 h – apresentação do Grupo de Música Edilberto Andrade – N. Sra. das Dores (Salão Paroquial)
14 h – exibição de documentários (Salão Paroquial)
14:30 h – oficina de bonecas-de-pano – Grupo de Idosos Renovação (Salão Paroquial)
15:30 h – demonstração de produção de foguete com material reciclável - Clube Dorense de Astronomia Órion – N. Sra. das Dores – (Salão Paroquial)
16:30 h – apresentação do Grupo de Idosos Renovação (N. Sra. das Dores) – Pç. da Matriz
20 h - concerto do Grupo de Música Antiga Renantique (Aracaju) – local: Igreja Matriz
22/10
9 h – oficina de música com instrumentos recicláveis – local: Salão Paroquial
10 h - entrega de certificados aos alunos da oficina de artes plásticas e premiação dos destaques da exposição – local: Salão Paroquial
11 h – apresentação do Grupo Musical Afro-Lata com instrumentos recicláveis (Colégio Cantinho da Sabedoria - N. Sra. da Glória) – local: Salão Paroquial
a partir das 13 horas - apresentações de trabalhos das escolas municipais(Secretaria Municipal de Educação)
sábado, 4 de setembro de 2010
PROJETO MEMÓRIAS RECEBE O ARTISTA PLÁSTICO FRANK TEIXEIRA
Desde o dia 31 de julho, ocorre nas dependências do Bazar da Arte a Oficina de Artes Plásticas, sob coordenação do artista plástico e poeta Manoel Moura. Dentro da programação da respectiva oficina, que ocorre dentro do Ponto de Cultura Memória, Cultura & Cidadania - Projeto Memórias, esteve presente no dia 31 de agosto de 2010 o artista plástico dorense Frank Teixeira.
Frank, como é mais conhecido, pôde expor aos alunos do projeto o seu trabalho e interagir com os mesmos, demonstrando técnicas e trocando experiências, o que foi bastante positivo para os futuros artistas, especialmente pela possibilidade de se fazer arte com qualquer tipo de material, como os reciclados demonstrados pelo convidado.
Além da presença de Frank Teixeira, a aula-bate papo deste dia contou com a participação do representante da Revista Perfil em Dores, Ari Pereira, que levou ao conhecimento de todos a matéria publicada na edição deste mês da revista e que abordou a abertura dos trabalhos da Oficina em curso, que tem o patrocínio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura.
DIA DA CULTURA NA COMUNIDADE MOVIMENTOU POVOADO CAMPO GRANDE
No último sábado, 28 de agosto de 2010, o Projeto Memórias levou cultura ao povoado Campo Grande (N. Sra. das Dores/SE). Naquele dia, realizou-se o Dia da Cultura na Comunidade, dentro das atividades do Ponto de Cultura Memória, Cultura & Cidadania, que foi o primeiro dentre muitos que serão desenvolvidos a partir de então em povoados e bairros periféricos, levando memória, cultura e cidadania a comunidades até então, em sua maioria, dessassistidas destes serviços.
O evento teve início nas dependências da Escola Municipal Síria, com exibição de documentários, exposição de artes plásticas e astronomia, com participação especial do Clube Dorense de Astronomia Órion e de alunos do Colégio Cenecista Francisco Porto, estes últimos expuseram o braço hidráulico, invento vencedor da feira de ciências recentemente realizada na referida escola.
Na programação do Dia da Cultura na Comunidade, os moradores do Campo Grande puderam contemplar, na praça do povoado, apresentação do Grupo de Capoeira Gingar para encantar, do Grupo de Música clássica liderado pelo trompetista Djalmir Alves, além de lançamento de foguete e observação astronômica a cargo do Órion.
Este e os outros eventos realizados pelo Ponto de Cultura/Projeto Memórias contam com o patrocínio do Ministério da Cultura e da Secrataria de Estado da Cultura.
A próxima edição do Dia da Cultura na Comunidade ocorrerá no próximo mês de outubro no povoado Sucupira. Aguardem...
sábado, 21 de agosto de 2010
BLOG DO JORNALISTA CARLOS ROCHA DESTACA PROJETO MEMÓRIAS
O blog Médio Sertão do site ribeiropolis.net, a cargo do jornalista dorense Carlos Rocha destacou esta semana a atuação do Projeto Memórias e seu reconhecimento como Ponto de Cultura.
Acesse o link abaixo e confira a matéria completa:
http://ribeiropolis.net/col.php?mat_id=5144&col_id=22
Acesse o link abaixo e confira a matéria completa:
http://ribeiropolis.net/col.php?mat_id=5144&col_id=22
DIA DA CULTURA NA COMUNIDADE
O Projeto Memórias, dentro do Ponto de Cultura "Memória, Cultura & Cidadania" levará ao povoado Campo Grande várias ações culturais no próximo dia 28 de agosto, uma ação inédita naquela comunidade.
Vejam o convite abaixo:
Vejam o convite abaixo:
sábado, 31 de julho de 2010
AULA INAUGURAL DA OFICINA DE ARTES PLÁSTICAS
Na manhã de hoje (31 de julho) o Projeto Memórias recebeu nas dependências do Bazar da Arte alunos da Oficina de Artes Plásticas para a aula inaugural da mesma. Os cerca de 20 alunos, que nos próximos dois meses participarão da oficina, recebaram fardamento e material didático e puderam ouvir a fala do coordenador do projeto, o Prof. João Paulo Araújo de Carvalho, que expôs o funcionamento da oficina e as outras atividades que serão desenvolvidas até junho de 2011, como a Oficina de Música Clássica e Popular, a ser iniciada em outubro próximo, dentre outras. Além do mais, ouviram atentamente as falas dos artistas plásticos Manoel Moura (coordenador das Oficinas) e Luiz Ricardo, que trouxeram um pouco de sua experiência com a arte. Este último, ressaltou a importância do projeto, que vem proporcionar o despertar para a arte de alguns e o aperfeiçoamento para outros, especialmente jovens que poderiam estar trilhando outro caminho. Já Manoel Moura, pediu aos alunos o máximo de dedicação e reiteriou que o Projeto Memórias irá proporcionar aos mesmos, além do curso gratuito, a realização de uma Feira Cultural onde a produção da oficina poderá ser comercializada.
Participaram do evento, além dos alunos inscritos na oficina de artes plásticas, alguns pais, os associados da Associação de Incentivo à Pesquisa e à Cultura "N. Sra. das Dores dos Enforcados"\Projeto Memórias (entidade responsável pelo Ponto de Cultura "Memória, cultura & cidadania, através do qual será desenvolvido o curso), artistas, representantes de grupos que fazem\promovem a cultura e a ciência na cidade (Renvoção, Penitentes, Clube Dorense de Astronomia), professores e convidados.
A Oficina de Artes Plásticas, assim como todas as atividades que serão desenvolvidas pelo Ponto de Cultura a partir daqui, é patrocinada pelo Ministério da Cultura\Governo Federal e pela Secretaria de Estado da Cultura\Governo de Sergipe.
domingo, 18 de julho de 2010
PROJETO MEMÓRIAS É PONTO DE CULTURA E INICIA ATIVIDADES
Em junho deste ano o Projeto Memórias assinou convênio com a Secretaria de Estado da Cultura (SECULT) e tornou-se oficialmente Ponto de Cultura. Os Pontos de Cultura estão espalhados por todo o Brasil e recebem esta denominação as instituições com relevantes atividades culturais que se submetem a editais públicos. Neste sentido, a Associação de Incentivo à Pesquisa e à Cultura "N Sra. das Dores dos Enforcados" inscreveu em março de 2009 o Projeto "Memória, Cultura e Cidadania", um dos 16 aprovados pela SECULT em todo Sergipe, num total de 62 inscritos, e que de 2010 a 2012 contará com recursos financeiros desta Secretaria e do Ministério da Cultura, no valor de R$ 60 mil reais em cada ano, num total de R$ 180 mil reais.
A primeira, dentre várias atividades que o Ponto de Cultura "Memória, Cultura e Cidadania" desenvolverá daqui por diante, será a Oficina de Artes Plásticas. O início das aulas será no próximo dia 31 de julho e as inscrições estão abertas no Bazar da Arte, situado à Pç. da Caixa d´água, nº 199. As inscrições são limitadas a 15 alunos e gratuitas. Garanta já a sua vaga!
domingo, 11 de julho de 2010
Projeto Memórias recebe ilustres dorenses
No último dia 08 de julho, enquanto os sergipanos comemoravam a emancipação política de seu estado, o Projeto Memórias recebia as ilustres visitas do artista plástico Adauto Machado, acompanhado de sua esposa Fátima Basto, e do poeta e membro da Academia Literária de Atibaia(SP) Miguel Messias dos Santos. Ambos são dorenses e estiveram no Bazar da Arte, onde são desenvolvidas atividades do Projeto Memórias e onde seus membros se reúnem, para conhecerem o referido espaço e tomarem conhecimento das atividades que estam sendo desenvolvidas pelo Memórias. Aos mesmos foi detalhada, ainda, a programação a ser iniciada no próximo dia 31 de julho com a abertura de Oficina de Artes Plásticas e, a partir daí, de oficinas de música, bonecas-de-pano e bordado, Dia da Cultura na Comunidade (que ocorrerá em Campo Grande, Sucupira, Gentio, Gado Bravo Sul e Cruzeiro das Moças) e da Feira Cultural situada no período das comemorações dos 90 anos da criação da cidade de N. Sra. das Dores em outubro. Os ilustres visitantes foram recebidos pelo professor João Paulo Araújo de Carvalho (coordenador do projeto), pelo poeta e artista plástico Manoel Moura e pelo desportista Ari Pereira, que representaram os demais sócios da Associação de Incentivo à Pesquisa e à Cultura "N. Sra. das Dores dos Enforcados".
A atuação do Projeto Memórias
O Projeto Memórias de Nossa Senhora das Dores foi criado em 2003 por um grupo de pessoas, destacando-se professores e produtores culturais, com o intuito de despertar na população do município o sentimento de valorização e preservação do patrimônio histórico-cultural local e, assim, atuar na criação da identidade cultural dorense (dorensenidade), ou seja, de um sentimento de pertencimento e amor a Nossa Senhora das Dores.
Atualmente, o projeto foi transformado em Associação (fundada em 23 outubro de 2006) e conta com a participação de 12 sócios efetivos que se reúnem pelo menos 4 vezes ao ano para planejar e avaliar suas atividades.
A atuação da Associação de Incentivo à Pesquisa e à Cultura “Nossa Senhora das Dores dos Enforcados”, por meio de seus sócios, tem como base a realização de palestras, exposições e amostras culturais nas escolas e na comunidade em geral, bem como a publicação anual de informativo composto de artigos escritos por seus colaboradores e que versam sobre aspectos do município como história, cultura, geografia, economia, etc. Seu público alvo é a população de Nossa Senhora das Dores mas, sobretudo, a classe estudantil, por entender a escola como o caminho mais fácil para conscientização geral.
Dentre os eventos realizados desde o início de suas atividades, destaca-se o “Projeto Memórias nas Escolas”, iniciado em 2006, a partir do qual os membros do mesmo dão palestra nas escolas sobre temas como “Valorização e Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural de N. Sra. das Dores” e logo após fazem o lançamento do Informativo Cultural “Memórias Dorenses”, seguido de debate com alunos e professores. O mesmo é feito nas comunidades que o Projeto Memórias visita.
O informativo anual distribuído gratuitamente, assim como documentário gravado em 2007 e que trata de procissões penitenciais que ocorrem em Dores na Sexta-feira da última semana da Quaresma, é importante registro da história e do patrimônio local que é legado às futuras gerações. Além do mais, recentemente foi feita revisão solidária de história de Nossa Senhora das Dores, com a participação de cerca de 200 pessoas que contribuíram com 1 kg de alimento não perecível que foi revertido a famílias carentes da cidade.
Em 2009, submeteu-se a seleção via edital público lançado pelo Ministério da Cultura (MINC) e pela Secretaria de Estado da Cultura (SECULT) e foi reconhecido como “Ponto de Cultura”, espaço no qual se produz e se divulga a cultura no Médio Sertão Sergipano.
O projeto é um instrumento impar no município, promovendo o incentivo à pesquisa e o “resgate” da cultura local que estava entrando no esquecimento. Por meio dele, a dorensenidade está sendo revivida, mostrada e registrada nos mais diversos aspectos. A construção dessa identidade passa pela criação de um Informativo anual, pela participação e registro de manifestações populares, pela colaboração material para grupos já existentes voltados para o resgate cultural no município, dentre outras ações.
Além de um elemento de incentivo à cultura e à valorização da história dorense, o Projeto Memórias tem tido ainda importante papel social, especialmente ao resgatar a auto-estima das pessoas, sobretudo idosas, que têm suas experiências de vida registradas e passam a ser enxergadas como agentes da história local, como verdadeiros “arquivos vivos” a partir dos quais se pode melhor compreender o passado do município.
Outrossim, o desejo de conhecer, valorizar e preservar a história e a cultura local tem despertado a cada dia num número maior de pessoas, atingindo assim seu objetivo maior.
Atualmente, o projeto foi transformado em Associação (fundada em 23 outubro de 2006) e conta com a participação de 12 sócios efetivos que se reúnem pelo menos 4 vezes ao ano para planejar e avaliar suas atividades.
A atuação da Associação de Incentivo à Pesquisa e à Cultura “Nossa Senhora das Dores dos Enforcados”, por meio de seus sócios, tem como base a realização de palestras, exposições e amostras culturais nas escolas e na comunidade em geral, bem como a publicação anual de informativo composto de artigos escritos por seus colaboradores e que versam sobre aspectos do município como história, cultura, geografia, economia, etc. Seu público alvo é a população de Nossa Senhora das Dores mas, sobretudo, a classe estudantil, por entender a escola como o caminho mais fácil para conscientização geral.
Dentre os eventos realizados desde o início de suas atividades, destaca-se o “Projeto Memórias nas Escolas”, iniciado em 2006, a partir do qual os membros do mesmo dão palestra nas escolas sobre temas como “Valorização e Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural de N. Sra. das Dores” e logo após fazem o lançamento do Informativo Cultural “Memórias Dorenses”, seguido de debate com alunos e professores. O mesmo é feito nas comunidades que o Projeto Memórias visita.
O informativo anual distribuído gratuitamente, assim como documentário gravado em 2007 e que trata de procissões penitenciais que ocorrem em Dores na Sexta-feira da última semana da Quaresma, é importante registro da história e do patrimônio local que é legado às futuras gerações. Além do mais, recentemente foi feita revisão solidária de história de Nossa Senhora das Dores, com a participação de cerca de 200 pessoas que contribuíram com 1 kg de alimento não perecível que foi revertido a famílias carentes da cidade.
Em 2009, submeteu-se a seleção via edital público lançado pelo Ministério da Cultura (MINC) e pela Secretaria de Estado da Cultura (SECULT) e foi reconhecido como “Ponto de Cultura”, espaço no qual se produz e se divulga a cultura no Médio Sertão Sergipano.
O projeto é um instrumento impar no município, promovendo o incentivo à pesquisa e o “resgate” da cultura local que estava entrando no esquecimento. Por meio dele, a dorensenidade está sendo revivida, mostrada e registrada nos mais diversos aspectos. A construção dessa identidade passa pela criação de um Informativo anual, pela participação e registro de manifestações populares, pela colaboração material para grupos já existentes voltados para o resgate cultural no município, dentre outras ações.
Além de um elemento de incentivo à cultura e à valorização da história dorense, o Projeto Memórias tem tido ainda importante papel social, especialmente ao resgatar a auto-estima das pessoas, sobretudo idosas, que têm suas experiências de vida registradas e passam a ser enxergadas como agentes da história local, como verdadeiros “arquivos vivos” a partir dos quais se pode melhor compreender o passado do município.
Outrossim, o desejo de conhecer, valorizar e preservar a história e a cultura local tem despertado a cada dia num número maior de pessoas, atingindo assim seu objetivo maior.
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