Gravura de volta à Dores!
Pela segunda vez o Gravura de Inverno retorna à Nossa Senhora das Dores. Cidade sergipana, localizada no médio sertão, de gente honesta e trabalhadora.
Essa é a turma de Dores. Tudo cabra danado de bom no desenho e na gravura.
Uma parceria bacana com o Ponto de Cultura "Memórias" do guerreiro Manoel Messias. Valeu!
Começamos forte e fiche com esse grupo que está curtindo e se dedicando no fazer da xilogravura. Sexta tem mais aula prática e um bom bate papo sobre gravura, arte e cangaço!
A turma à carater para inspiração no cangaço.
Alunos e suas matrizes.
Esse é o Manoel - cabra danado!
Publicado no http://gravuradeinverno.blogspot.com/
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
PROJETO MEMÓRIAS DIALOGA COM A POLÍCIA MILITAR SOBRE SUAS ATIVIDADES
o diálogo se deve à denúncia de vizinhos sobre barulho em excesso na sede do Projeto quando das atividades musicais desenvolvidas lá
Representantes do Projeto Memórias estiveram nessa sexta-feira, dia 11 de novembro de 2011, a conversar com o Comandante do Destacamento de Polícia Militar de N. Sra. das Dores, Sargento José Ronalço Ramos, sobre as reclamações feitas contra o Memórias por alguns vizinhos, reclamações estas que têm a ver com as atividades (oficinas) de música desenvolvidas pela referida instituição.
Mostrando-se solidário à nossa causa, o Sargento Ronalço Ramos enfatizou a relevante contribuição que o Projeto dá a Nossa Sra. das Dores dizendo as seguintes palavras: “agora que estou sabendo do que se trata vejo que é uma coisa boa pra cidade, eu gosto de cultura, sempre que posso estou participando de palestras e demais atividades culturais, isso é muito bom para os jovens”.
Em seguida, o Sargento forneceu explicações sobre a sua abordagem dias antes na sede do Projeto, deu as devidas orientações no sentido de encontrarmos meios de continuar as atividades evitando choque com a vizinhança e estabelecer se possível um acordo de convivência com a outra parte envolvida, de modo que uma das alternativas citadas durante a conversa com o Sargento Ronalço foi a de notificar por escrito a comunidade local a cerca dos dias e horários da realização de tais atividades e criar critérios para as mesmas.
Assim sendo, o Projeto Memórias agradece ao Sargento José Ronalço Ramos pelas palavras de apoio, pelas orientações, e por gentilmente se colocar a disposição de todos.
Por Manoel Moura
Representantes do Projeto Memórias estiveram nessa sexta-feira, dia 11 de novembro de 2011, a conversar com o Comandante do Destacamento de Polícia Militar de N. Sra. das Dores, Sargento José Ronalço Ramos, sobre as reclamações feitas contra o Memórias por alguns vizinhos, reclamações estas que têm a ver com as atividades (oficinas) de música desenvolvidas pela referida instituição.
Mostrando-se solidário à nossa causa, o Sargento Ronalço Ramos enfatizou a relevante contribuição que o Projeto dá a Nossa Sra. das Dores dizendo as seguintes palavras: “agora que estou sabendo do que se trata vejo que é uma coisa boa pra cidade, eu gosto de cultura, sempre que posso estou participando de palestras e demais atividades culturais, isso é muito bom para os jovens”.
Em seguida, o Sargento forneceu explicações sobre a sua abordagem dias antes na sede do Projeto, deu as devidas orientações no sentido de encontrarmos meios de continuar as atividades evitando choque com a vizinhança e estabelecer se possível um acordo de convivência com a outra parte envolvida, de modo que uma das alternativas citadas durante a conversa com o Sargento Ronalço foi a de notificar por escrito a comunidade local a cerca dos dias e horários da realização de tais atividades e criar critérios para as mesmas.
Assim sendo, o Projeto Memórias agradece ao Sargento José Ronalço Ramos pelas palavras de apoio, pelas orientações, e por gentilmente se colocar a disposição de todos.
Por Manoel Moura
sábado, 5 de novembro de 2011
JOVENS SÃO PROIBIDOS DE DESENVOLVER CULTURA EM DORES
o que queremos para nossos jovens: alcóol, outras drogas ilícitas, participação em assaltos, sequestros e outros tipos de práticas criminosas, ou seu desenvolvimento intelectual e artístico?
DESABAFO
Estou muito triste, sim, muito triste mesmo! Pois nessa Sexta-feira, dia 4 de novembro de 2011 a viatura da Polícia Militar de Nossa Sra. das Dores parou defronte a sede do Projeto Memórias que fica situada nas dependências do Bazar da Arte. O fato é que os membros do referido Projeto tem nos últimos anos trabalhado voluntariamente em prol do desenvolvimento intelectual da nossa população, e em especial dos nossos jovens, o que por sua vez os protegem de situações de risco, pois bem, acontece que um grupo de adolescentes que são atendidos de forma gratuita por essa instituição foram impedidos de ensaiar algumas músicas que seriam apresentadas no dia seguinte em um dos colégios da nossa cidade.
Sem saírem da viatura, os policiais chamaram os meninos e disseram que eles tinham que parar o barulho ou do contrário iam levar os instrumentos para a delegacia, o que eles alegaram: “os vizinhos” ligaram reclamando, detalhe, os policiais não revelaram quem fez a reclamação,foi o que me contaram os jovens, pois eu estava no momento da abordagem em uma sala editando um vídeo e não vi o ocorrido. Daí pergunto, o mais adequado não seria os, ou “o vizinho” entrar em contato com os representantes da Instituiçãoe quem sabe estabelecer um acordo de convivência antes de ameaça-los enviando a polícia? Será que esses vizinhos, ou o vizinho que reclamou não é um daqueles cujas ações refletem a personalidade de um individuo prepotente, orgulhoso e sem maiores preocupações com o próximo e ao meio ambiente?
O que efetivamente encontraram os policiais ao chegarem no local? Um grupo de jovens usando drogas, bebidas alcoólicas, fazendo sexo ilícito e planejando assaltar as casas dos vizinhos e as suas também? Encontraram esses policias, armas ou instrumentos musicais nas mãos desses adolescentes? Daí eu pergunto a vocês policiais e amigosprotetores da nossa sociedade, e pergunto também aos, ou porque não dizer, ao meu caro vizinhoreclamante, qual é o barulho que perturba mais, as baquetas feita de uma nobre madeira tocando a pele de uma bateria ou o som de um tiro de fuzil adentrando numa janela e atingindo um inocente? Tiro esse que pode muito bem ser acionado por um jovem cujas oportunidades e habilidades tenham sido castradas por atitudes irrefletidas, por um posicionamento meramente egoísta e insano.
Será que os vizinhos, ou o vizinho, é daqueles que já se acostumou com o barulho irritante das sirenes das ambulâncias levando para os hospitais vítimas de atos violentos praticados por certos jovens? Será que não são “esses” uma construção nossa?O que grita mais alto, um acorde de uma guitarra bem tocada ou o soar desafinado da sirene de uma viatura policial perseguindo jovens bandidos e perigosos? Diante do que o mundo apresenta aos nossos jovens, é ou não é relevante o apoio a iniciativas como essa, apresentando possíveis soluções para os eventuais problemas que nos acomete?
Poderiam os policiais ter ido embora sem procurar no ato da abordagem osresponsáveispelo estabelecimento e pela referida instituição a fim de expor a situação dialogando com a outra parte envolvida?
Bem, o fato é que estamos “errados mesmo”, somos efetivamente culpados por não termos dinheiro para construir uma sala acústica para os nossos alunos, e nem mesmo sede própria, somos culpados por eles saírem tristes com os seus instrumentos nas mãos lamentando o ocorrido, somos culpados por nossa cidade não ter um local adequado para os nossos jovens exprimir os seus talentos artísticos, sim, talvez sejamos culpados por muitos deles se tornarem bandidos perigosos, daqueles que matam pais de famílias inocentes para roubar, daqueles que matam sem piedade aqueles que são pagos para nos proteger, vocês policiais.
Sim, talvez mereçamos mesmo ir presos por “perturbarmos” a ordem pública, e de lá da delegacia sermos encaminhados aos magistrados, processados, e condenados pelo crime de formação de bons cidadãos.
Bem, são exatamente três horas da manhã, estou com a cabeça doendo muito, a gastrite a mil, o estômago dói demais, e do meu olho está descendo uma água ardida que alguns chamam de lágrima, e essas caem nos mais variados formatos, lamento, revolta, tristeza, angustia, muito pesar...
Manoel M. Moura
DESABAFO
Estou muito triste, sim, muito triste mesmo! Pois nessa Sexta-feira, dia 4 de novembro de 2011 a viatura da Polícia Militar de Nossa Sra. das Dores parou defronte a sede do Projeto Memórias que fica situada nas dependências do Bazar da Arte. O fato é que os membros do referido Projeto tem nos últimos anos trabalhado voluntariamente em prol do desenvolvimento intelectual da nossa população, e em especial dos nossos jovens, o que por sua vez os protegem de situações de risco, pois bem, acontece que um grupo de adolescentes que são atendidos de forma gratuita por essa instituição foram impedidos de ensaiar algumas músicas que seriam apresentadas no dia seguinte em um dos colégios da nossa cidade.
Sem saírem da viatura, os policiais chamaram os meninos e disseram que eles tinham que parar o barulho ou do contrário iam levar os instrumentos para a delegacia, o que eles alegaram: “os vizinhos” ligaram reclamando, detalhe, os policiais não revelaram quem fez a reclamação,foi o que me contaram os jovens, pois eu estava no momento da abordagem em uma sala editando um vídeo e não vi o ocorrido. Daí pergunto, o mais adequado não seria os, ou “o vizinho” entrar em contato com os representantes da Instituiçãoe quem sabe estabelecer um acordo de convivência antes de ameaça-los enviando a polícia? Será que esses vizinhos, ou o vizinho que reclamou não é um daqueles cujas ações refletem a personalidade de um individuo prepotente, orgulhoso e sem maiores preocupações com o próximo e ao meio ambiente?
O que efetivamente encontraram os policiais ao chegarem no local? Um grupo de jovens usando drogas, bebidas alcoólicas, fazendo sexo ilícito e planejando assaltar as casas dos vizinhos e as suas também? Encontraram esses policias, armas ou instrumentos musicais nas mãos desses adolescentes? Daí eu pergunto a vocês policiais e amigosprotetores da nossa sociedade, e pergunto também aos, ou porque não dizer, ao meu caro vizinhoreclamante, qual é o barulho que perturba mais, as baquetas feita de uma nobre madeira tocando a pele de uma bateria ou o som de um tiro de fuzil adentrando numa janela e atingindo um inocente? Tiro esse que pode muito bem ser acionado por um jovem cujas oportunidades e habilidades tenham sido castradas por atitudes irrefletidas, por um posicionamento meramente egoísta e insano.
Será que os vizinhos, ou o vizinho, é daqueles que já se acostumou com o barulho irritante das sirenes das ambulâncias levando para os hospitais vítimas de atos violentos praticados por certos jovens? Será que não são “esses” uma construção nossa?O que grita mais alto, um acorde de uma guitarra bem tocada ou o soar desafinado da sirene de uma viatura policial perseguindo jovens bandidos e perigosos? Diante do que o mundo apresenta aos nossos jovens, é ou não é relevante o apoio a iniciativas como essa, apresentando possíveis soluções para os eventuais problemas que nos acomete?
Poderiam os policiais ter ido embora sem procurar no ato da abordagem osresponsáveispelo estabelecimento e pela referida instituição a fim de expor a situação dialogando com a outra parte envolvida?
Bem, o fato é que estamos “errados mesmo”, somos efetivamente culpados por não termos dinheiro para construir uma sala acústica para os nossos alunos, e nem mesmo sede própria, somos culpados por eles saírem tristes com os seus instrumentos nas mãos lamentando o ocorrido, somos culpados por nossa cidade não ter um local adequado para os nossos jovens exprimir os seus talentos artísticos, sim, talvez sejamos culpados por muitos deles se tornarem bandidos perigosos, daqueles que matam pais de famílias inocentes para roubar, daqueles que matam sem piedade aqueles que são pagos para nos proteger, vocês policiais.
Sim, talvez mereçamos mesmo ir presos por “perturbarmos” a ordem pública, e de lá da delegacia sermos encaminhados aos magistrados, processados, e condenados pelo crime de formação de bons cidadãos.
Bem, são exatamente três horas da manhã, estou com a cabeça doendo muito, a gastrite a mil, o estômago dói demais, e do meu olho está descendo uma água ardida que alguns chamam de lágrima, e essas caem nos mais variados formatos, lamento, revolta, tristeza, angustia, muito pesar...
Manoel M. Moura
sábado, 22 de outubro de 2011
LANÇAMENTO DO LIVRO "NAS ASAS DO VENTO" DA POETISA DORENSE SALETINHA
Aconteceu no dia 21 outubro no prédio da Câmara Municipal de Vereadores de Nossa Sra. das Dores o lançamento da 2ª edição do livro de poesia "Nas Asas do Vento" da poetisa dorense Salete C. Nascimento (Saletinha). Na oportunidade estiveram presentes os representantes do Projeto Memórias Manoel Moura, Luis Carlos, João Paulo, Ari Pereira, e o professor Arnaldo. O evento contou ainda com a presença de parentes da escritora, autoridades locais ligadas à educação e à cultura, como o também escritor José Lima Santana, e ao governo municipal.
A homenageada da noite falou do orgulho que sente de ser dorense, da saudade de sua infância vivida em Dores e da acolhida dispensada pelos que ali se fizeram presentes. O público pode ainda se deliciar com alguns poemas declamados por poetas convidados, e a primeira homenagem partiu de sua filha, Leila Nascimento, que arrancou aplausos dos convidados. Depois foi a vez de alguns poetas da cidade de Estância, local onde vive atualmente com a sua família. Para finalizar, a escritora Salete cumprimentou seus convidados em uma acalorada seção de autógrafos.
Por Manoel Moura - historiador, poeta, artista plástico e coordenador do Projeto Memorias. (adaptado do blogdobazardaarte.blogspot.com)
A homenageada da noite falou do orgulho que sente de ser dorense, da saudade de sua infância vivida em Dores e da acolhida dispensada pelos que ali se fizeram presentes. O público pode ainda se deliciar com alguns poemas declamados por poetas convidados, e a primeira homenagem partiu de sua filha, Leila Nascimento, que arrancou aplausos dos convidados. Depois foi a vez de alguns poetas da cidade de Estância, local onde vive atualmente com a sua família. Para finalizar, a escritora Salete cumprimentou seus convidados em uma acalorada seção de autógrafos.
Por Manoel Moura - historiador, poeta, artista plástico e coordenador do Projeto Memorias. (adaptado do blogdobazardaarte.blogspot.com)
sábado, 8 de outubro de 2011
PROJETO MEMÓRIAS E SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROMOVEM A DORENSENIDADE
MEMÓRIAS DORENSES E SEC. EDUCAÇÃO DE DORES
UMA GRANDE PARCERIA
resumo da matéria escrita pelo jornalista Antônio Carlos Rocha e publicado no site pmnsdores.se.gov.br
A Parceria Projeto Memórias Dorenses e Secretaria da Educação de Dores Consiste num ciclo de Palestras, nos Estabelecimentos da Rede Municipal de Ensino e exposições, o que poderá contribuir para a formação do sentimento da dorensenidade. Em evento realizado na Câmara Municipal de Nossa senhora das Dores, no último dia 30-09, a cultura dorense mostrou que está em grande ascensão.
O evento contou com a presença de estudantes, cidadãos e autoridades, que foram convidados para o evento de grande significância para a cultura local, quando na oportunidade viu-se que a nossa cultura conta com grandes parceiros. Aquela oportunidade serviu para reforçar a parceria já existente entre o Projeto Memórias Dorense e a Secretaria Municipal da Educação do Município de Nossa Senhora das Dores, onde o primeiro tem como um dos membros o professor e mestre em História, João Paulo; já a Secretaria da Educação tem o comando do Secretário Idalício Soares.
Na sua fala, o professor, historiador, poeta, cordelista e artista plástico, Manoel Moura foi enfático ao afirmar que não basta “Ser Dorense”, mas sim, ter identidade com o município, complementado pelo orgulho de ser dorense, o que vem a originar o termo “Dorensenidade”; onde ele mostra que para que se tenha orgulho de ser dorense (de praticar a dorensinidade), tem-se que ter conhecimento da nossa cultura. Apresentou um vídeo mostrando diversas vertentes da cultura dorense, com fotos, vídeo e fundo musical com voz da cantora sergipana Amorosa.
O professor Luiz Carlos apresentou a todos os presentes a primeira logomarca do Projeto Memórias Dorenses. Também relatou que à época (2003), quando o Professor João Paulo estava iniciando os seus estudos (superior) em História, certo dia chegou à sua casa relatando que desejava criar um projeto à altura de promover o resgate da cultura e memória do município, dali por diante estava formada a parceria entre eles e outros que resultaria no “Projeto Memórias Dorense”. A formação do grupo rendeu bons frutos e, como já citado, em 2003 era criado o Projeto; em 2005 era lançado o primeiro jornal, que viria a causar o começo de uma verdadeira revolução na conscientização e resgate da cultura local (...).
Adaptação: Manoel Moura (blogdobazardaarte.blogspot.com)
UMA GRANDE PARCERIA
resumo da matéria escrita pelo jornalista Antônio Carlos Rocha e publicado no site pmnsdores.se.gov.br
A Parceria Projeto Memórias Dorenses e Secretaria da Educação de Dores Consiste num ciclo de Palestras, nos Estabelecimentos da Rede Municipal de Ensino e exposições, o que poderá contribuir para a formação do sentimento da dorensenidade. Em evento realizado na Câmara Municipal de Nossa senhora das Dores, no último dia 30-09, a cultura dorense mostrou que está em grande ascensão.
O evento contou com a presença de estudantes, cidadãos e autoridades, que foram convidados para o evento de grande significância para a cultura local, quando na oportunidade viu-se que a nossa cultura conta com grandes parceiros. Aquela oportunidade serviu para reforçar a parceria já existente entre o Projeto Memórias Dorense e a Secretaria Municipal da Educação do Município de Nossa Senhora das Dores, onde o primeiro tem como um dos membros o professor e mestre em História, João Paulo; já a Secretaria da Educação tem o comando do Secretário Idalício Soares.
Na sua fala, o professor, historiador, poeta, cordelista e artista plástico, Manoel Moura foi enfático ao afirmar que não basta “Ser Dorense”, mas sim, ter identidade com o município, complementado pelo orgulho de ser dorense, o que vem a originar o termo “Dorensenidade”; onde ele mostra que para que se tenha orgulho de ser dorense (de praticar a dorensinidade), tem-se que ter conhecimento da nossa cultura. Apresentou um vídeo mostrando diversas vertentes da cultura dorense, com fotos, vídeo e fundo musical com voz da cantora sergipana Amorosa.
O professor Luiz Carlos apresentou a todos os presentes a primeira logomarca do Projeto Memórias Dorenses. Também relatou que à época (2003), quando o Professor João Paulo estava iniciando os seus estudos (superior) em História, certo dia chegou à sua casa relatando que desejava criar um projeto à altura de promover o resgate da cultura e memória do município, dali por diante estava formada a parceria entre eles e outros que resultaria no “Projeto Memórias Dorense”. A formação do grupo rendeu bons frutos e, como já citado, em 2003 era criado o Projeto; em 2005 era lançado o primeiro jornal, que viria a causar o começo de uma verdadeira revolução na conscientização e resgate da cultura local (...).
Adaptação: Manoel Moura (blogdobazardaarte.blogspot.com)
domingo, 2 de outubro de 2011
PESQUISADOR DORENSE DESTACA DORES NA 13ª SEMPESq
A Universidade Tiradentes realizou na última semana a 13ª SEMPESq (Semana de Pesquisa) com a presença de pesquisadores de diversas cidades do estado de Sergipe e do Brasil, dentre eles estava o conferencista João Paulo Araújo de Carvalho, Mestre em História e ex-aluno da referida instituição. A palestra aconteceu na quarta-feira, 28/09/2011 no Auditório Prof. Geraldo Chagas, Campus Centro, na capital Aracaju com a seguinte abordagem: “A história de Nª Srª das Dores e o Projeto Memórias”. Durante trinta minutos o historiador João Paulo falou do surgimento da vila e do município de Nossa Sra. das Dores, da elevação da Vila de Enforcados para a categoria de cidade, ressaltando a sua importância no contexto histórico e cultural do estado de Sergipe.
Por ultimo, Carvalho enfatizou a criação do Projeto Memórias de Nossa Sra. das Dores, as ações por ele realizadas, da receptividade que o Projeto Memórias está tendo dentro do mundo acadêmico, como também dentro e fora da comunidade local, das dificuldades enfrentadas pelo grupo em manter a instituição funcionando, do reconhecimento de utilidade pública pelas leis municipais e estaduais, e a parceria da “Associação de Incentivo à Pesquisa e à Cultura Nossa Senhora das Dores dos Enforcados” (Projeto Memórias) com o Ministério da Cultura e Secretaria de Estado da Cultura.
Por Manoel M. Moura, historiador e coordenador do Projeto Memórias.
Por ultimo, Carvalho enfatizou a criação do Projeto Memórias de Nossa Sra. das Dores, as ações por ele realizadas, da receptividade que o Projeto Memórias está tendo dentro do mundo acadêmico, como também dentro e fora da comunidade local, das dificuldades enfrentadas pelo grupo em manter a instituição funcionando, do reconhecimento de utilidade pública pelas leis municipais e estaduais, e a parceria da “Associação de Incentivo à Pesquisa e à Cultura Nossa Senhora das Dores dos Enforcados” (Projeto Memórias) com o Ministério da Cultura e Secretaria de Estado da Cultura.
Por Manoel M. Moura, historiador e coordenador do Projeto Memórias.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
ISAURA LOPES CLEMENTINO E A HISTÓRIA DO CANGAÇO: parte 2 (o Fogo do Cajueiro)
O “Fogo do Cajueiro”, tiroteio entre o bando de Zé Sereno e o Coronel Figueiredo que resultou da tentativa frustrada do primeiro de invadir a fazenda deste último, nos finais da década de 1930, já havia sido a nós narrado por idosos do povoado Sucupira, próximo a esta localidade. Com as informações dadas por S. Ebron e S. Nezinho na Sucupira, os quais nos foram apresentados pelos jovens Igor e Guigui, pensamos, nós do Projeto Memórias e eles da Mandacaru Filmes, em levar esta história para a tela do cinema, transformando-a num filme com a função de colocar Dores na “rota do cangaço”, chamando a atenção para o embate cangaço X coronelismo, pouco enfatizado nas obras mais conhecidas.
Entretanto, pairavam sobre o tema alguns questionamentos: a) Qual o horário do tiroteio, que vitimou mais de uma dezena de vacas que estavam na proximidade da casa grande? b) Por que a fazenda foi invadida? c) Por que o Coronel estava praticamente desarmado e sem a presença de jagunços nas proximidades da sede da propriedade que viessem dar proteção e obstruir a entrada dos invasores?
Dona Isaura foi peça-chave para chegarmos às respostas, vez que ela é a única personagem daquele fato ainda viva, estando sua casa nas proximidades da sede da fazenda, sendo seu irmão aquele que socorreu o Coronel e tendo uma de suas irmãs estado no interior da residência no momento do tiroteio.
Segundo Isaura Clementino, a invasão da Fazenda Cajueiro se deu por volta das 21 horas, estando o Coronel já deitado e sendo possível ver de longe o feixe de luz gerado pelas balas e ouvir o barulho dos tiros. Sobre o motivo da invasão, ela nos informa ter testemunhado o Coronel Figueiredo Porto mostrando a seu pai, João Clementino, do qual era compadre e no qual confiava, um bilhete escrito por Lampião e entregue pelo seu vaqueiro da Quixaba onde pedia alta quantia em dinheiro.
Mesmo aconselhado por João, que já tinha a experiência de ter recebido um bilhete intimidador do “Rei do Cangaço” quando residia em Triunfo (PE), a mandar o dinheiro pedido, ou parte dele, Figueiredo recusou-se a fazê-lo, o que teria motivado a investida de Zé Sereno, um dos seus lugares-tenente. “Se ele tivesse mandado o dinheiro não acontecia nada”, enfatiza nossa entrevistada.
Esclarecida a motivação do fato, veio uma revelação que elucida o último questionamento, levantado numa das conversas com a anciã. Ela nos disse que o Coronel tinha em sua residência apenas um bacamarte velho que ele usava anualmente nas festas juninas, com o qual deu o tiro que quebrou a janela da casa da fazenda invadida e iniciou o “fogo” (tiroteio) e nenhum jagunço. Numa época em que o banditismo reinava, é quase que impossível pensar como um coronel, cuja patente vinha da extinta Guarda Nacional, poderia se descuidar da segurança ao ponto de se expor a uma invasão fatal como aquela.
Continua na próxima edição...
* Por João Paulo Araújo de Carvalho
(historiador, mestre em História, professor e colaborador do Projeto Memórias) contato: joaopaulohistoria@gmail.com
* Publicado na Revista Perfil (agosto de 2011)
Entretanto, pairavam sobre o tema alguns questionamentos: a) Qual o horário do tiroteio, que vitimou mais de uma dezena de vacas que estavam na proximidade da casa grande? b) Por que a fazenda foi invadida? c) Por que o Coronel estava praticamente desarmado e sem a presença de jagunços nas proximidades da sede da propriedade que viessem dar proteção e obstruir a entrada dos invasores?
Dona Isaura foi peça-chave para chegarmos às respostas, vez que ela é a única personagem daquele fato ainda viva, estando sua casa nas proximidades da sede da fazenda, sendo seu irmão aquele que socorreu o Coronel e tendo uma de suas irmãs estado no interior da residência no momento do tiroteio.
Segundo Isaura Clementino, a invasão da Fazenda Cajueiro se deu por volta das 21 horas, estando o Coronel já deitado e sendo possível ver de longe o feixe de luz gerado pelas balas e ouvir o barulho dos tiros. Sobre o motivo da invasão, ela nos informa ter testemunhado o Coronel Figueiredo Porto mostrando a seu pai, João Clementino, do qual era compadre e no qual confiava, um bilhete escrito por Lampião e entregue pelo seu vaqueiro da Quixaba onde pedia alta quantia em dinheiro.
Mesmo aconselhado por João, que já tinha a experiência de ter recebido um bilhete intimidador do “Rei do Cangaço” quando residia em Triunfo (PE), a mandar o dinheiro pedido, ou parte dele, Figueiredo recusou-se a fazê-lo, o que teria motivado a investida de Zé Sereno, um dos seus lugares-tenente. “Se ele tivesse mandado o dinheiro não acontecia nada”, enfatiza nossa entrevistada.
Esclarecida a motivação do fato, veio uma revelação que elucida o último questionamento, levantado numa das conversas com a anciã. Ela nos disse que o Coronel tinha em sua residência apenas um bacamarte velho que ele usava anualmente nas festas juninas, com o qual deu o tiro que quebrou a janela da casa da fazenda invadida e iniciou o “fogo” (tiroteio) e nenhum jagunço. Numa época em que o banditismo reinava, é quase que impossível pensar como um coronel, cuja patente vinha da extinta Guarda Nacional, poderia se descuidar da segurança ao ponto de se expor a uma invasão fatal como aquela.
Continua na próxima edição...
* Por João Paulo Araújo de Carvalho
(historiador, mestre em História, professor e colaborador do Projeto Memórias) contato: joaopaulohistoria@gmail.com
* Publicado na Revista Perfil (agosto de 2011)
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O FOGO DO CAJUEIRO é destaque no portal da Secretaria de Estado da Cultura
"Ponto de Cultura produz filme inspirado na história do cangaço em Dores" é o título da matéria publicada hoje no portal da Secretaria de Estado da Cultura, nossa parceira na produção do filme, e reproduzida no www.jornaldacidade.net e na Agência Sergipe de Notícias (www.agencia.se.gov.br).
Veja a matéria completa, que é assinada por Maíra Andrade - da Ascom/Secult - no link
http://www.divirta.se.gov.br/noticias/ponto-de-cultura-produz-filme-inspirado-na-historia-do-cangaco-em-dores
O filme "O Fogo do Cajueiro" é uma produção do Projeto Memórias e da Mandacaru Filmes, com patrocínio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura e apoio cultural da Italo´s, Spaço Ban e Bazar da Arte.
Veja a matéria completa, que é assinada por Maíra Andrade - da Ascom/Secult - no link
http://www.divirta.se.gov.br/noticias/ponto-de-cultura-produz-filme-inspirado-na-historia-do-cangaco-em-dores
O filme "O Fogo do Cajueiro" é uma produção do Projeto Memórias e da Mandacaru Filmes, com patrocínio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura e apoio cultural da Italo´s, Spaço Ban e Bazar da Arte.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
ISAURA LOPES CLEMENTINO E A HISTÓRIA DO CANGAÇO: parte 1 (de Pernambuco a Sergipe)
No início de 2009, na busca das memórias de N. Sra. das Dores (SE), tive a oportunidade de conhecer a senhora Isaura Lopes Clementino. Estava em busca de memórias do cangaço, capítulo da história nacional e local que ecoa até hoje, mesmo decorridos 73 anos da morte de seu maior ícone (28 de julho de 1938), Virgulino Ferreira da Silva (1898-1938) - o Lampião, e do início do declínio do movimento.
No auge dos seus quase 100 anos de lucidez e demonstrando forte ligação com o tema, dona Isaura nos relatou, em várias conversas desde então, fatos que elucidam algumas das mais importantes dúvidas que existiam na história do cangaço em terras dorenses, em especial no que diz respeito à relação mantida entre o “rei do cangaço” e o Coronel Vicente Ferreira de Figueiredo Porto (1876-1949), o Figueiredo da Tabúa, do qual o pai da nossa personagem (João Clementino) foi homem da mais alta confiança, confiança atestada pelo saudoso cirurgião dentista Eduardo de Andrade Porto (neto do coronel) em entrevista ao Projeto Memórias no ano de 2006.
Esta pernambucana de Triunfo, que desde os 15 anos reside no município de Dores, nos relatou que a vinda da família Clementino a Sergipe está intimamente relacionada à Lampião, já que o mesmo determinou a João, seu genitor, que desse cabo da vida do vizinho, Pedro Quelé, que havia lhe dado “aborrecimento”. Diante da negativa de João Clementino, justificada pela boa relação que mantinha com o vizinho de propriedade e compadre, o mesmo passou a ser ameaçado de morte por Virgulino, o já temido e afamado Lampião. A decisão de sair de Triunfo para evitar que o cangaceiro desse fim a sua família, a qual Clementino resistiu mas fora aconselhado por um irmão que dava coito a Lampião, veio após o recebimento de uma carta assinada pelo próprio cangaceiro, que em forma de ameaça dava o ultimato: “corre corre minha burrinha, tu corre mais do que eu, vai dizer a João Clementino que o Pedro Quelé morreu”.
Após curto período no estado de Alagoas a família de dona Isaura desembarcou no Cajueiro, N. Sra. das Dores (SE), onde seu pai e seu irmão (Pedro Clementino) se tornaram empregados do Coronel Figueiredo. Foi nessa propriedade que, tempos depois, os Clementinos se veriam novamente envolvidos na história do cangaço.
No fim dos anos 1930, pouco antes da chacina de Angicos, a fazenda Cajueiro foi invadida por um grupo de cangaceiros liderado por José Ribeiro Filho (1913-1981), o Zé Sereno, e desejosos de extorquir dinheiro do Coronel. Diante da negativa, houve serrado tiroteio, que só não resultou na morte de Figueiredo graças à ajuda e coragem de Pedro Clementino.
Continua na próxima edição...
Por João Paulo Araújo de Carvalho (historiador, mestre em História, professor e colaborador do Projeto Memórias) contato: joaopaulohistoria@gmail.com
* Publicado na Revista Perfil. Julho de 2011. e no blog http://www.cangacoemfoco.jex.com.br/historia+do+cangaco/isaura+lopes+clementino+e+a+historia+do+cangaco+parte+1+de+pernambuco+a+sergipe
quarta-feira, 15 de junho de 2011
PENSADORES e SOCURTICAO destacam 2ª edição do CINE MEMÓRIA
No último sábado, 11 de junho, o Projeto Memórias realizou mais uma edição do Cine Memória, desta vez de forma especial pela comemoração dos 152 anos de Emancipação Política do município de Nossa Senhora das Dores. Esta foi a primeira vez que a Emancipação do município foi celebrada na data correta, graças à Lei nº 170 de 22 de outubro de 2010, que corrigiu o erro citado no artigo anteriormente publicado aqui no blog.
O blog do Informativo PensaDores, em texto escrito por Ibernon Macena, destacou a parceria entre o Projeto Memórias e o Clube Dorense de Astronomia Órion, que fez parte do evento divulgando o eclipse lunar que ocorrerá hoje (15 de junho) a partir das 18:02.
Acesse o link abaixo e confira a matéria completa, que tem como título ÓRION E MEMÓRIAS PROMOVEM CULTURA NA NOITE DORENSE
http://informativopensadoresblog.blogspot.com/2011/06/orion-e-memorias-promovendo-cultura-na.html
Já o site Socurticao.net, em texto do radialista Airton Lima, trouxe a tona a comemoração dos 152 anos de emancipação política dorense, explicando de forma sintética a confusão com o 23 de outubro (data da elevação à cidade, no ano de 1920) e dando o respaldo histórico ao 11 de junho.
Acesse o link abaixo e confira a matéria completa, que tem o título PARABÉNS DORES, COMEMORANDO 152 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA NO ÚLTIMO SÁBADO DIA 11 DE JUNHO
http://www.socurticao.net/portal/?pg=noticia&id=9809
Por João Paulo Araújo de Carvalho
O blog do Informativo PensaDores, em texto escrito por Ibernon Macena, destacou a parceria entre o Projeto Memórias e o Clube Dorense de Astronomia Órion, que fez parte do evento divulgando o eclipse lunar que ocorrerá hoje (15 de junho) a partir das 18:02.
Acesse o link abaixo e confira a matéria completa, que tem como título ÓRION E MEMÓRIAS PROMOVEM CULTURA NA NOITE DORENSE
http://informativopensadoresblog.blogspot.com/2011/06/orion-e-memorias-promovendo-cultura-na.html
Já o site Socurticao.net, em texto do radialista Airton Lima, trouxe a tona a comemoração dos 152 anos de emancipação política dorense, explicando de forma sintética a confusão com o 23 de outubro (data da elevação à cidade, no ano de 1920) e dando o respaldo histórico ao 11 de junho.
Acesse o link abaixo e confira a matéria completa, que tem o título PARABÉNS DORES, COMEMORANDO 152 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA NO ÚLTIMO SÁBADO DIA 11 DE JUNHO
http://www.socurticao.net/portal/?pg=noticia&id=9809
Por João Paulo Araújo de Carvalho
segunda-feira, 6 de junho de 2011
POVO SEM MEMÓRIA É POVO SEM HISTÓRIA!
Texto publicado na 7ª edição do Informativo Cultural Memórias Dorenses (abril de 2011)
Este Informativo, que hoje chega a sua 7ª edição, deixando de ser anual e passando a ser semestral, surgiu da necessidade de registro das memórias dorenses, que durante décadas vinham sendo vítima do descaso em nosso município. No editorial da 1ª edição (outubro de 2005), por exemplo, denunciávamos este descaso: documentos públicos entregues ao fogo, patrimônio arquitetônico “tombado” pela faina de destruição, nossa cultura perdendo espaço para “estrangeirismos”.
Contamos a história de nossas ruas, através de seus nomes, cuja memória hoje está sendo dilapidada por constantes alterações de nomenclatura, gerando transtornos aos seus moradores e jogando na lata do lixo sua história em detrimento de celebridades momentâneas que (em alguns casos para não sermos injustos) nada fizeram pelo município.
Além do mais, o Memórias Dorenses foi o lugar de denúncia das injustiças históricas cometidas contra muitos ilustres desconhecidos que deram sua contribuição à comunidade local e não vinham sendo reconhecidos por isso. Afinal, a memória não é formada só de lembranças, mas também de esquecimentos, involuntários ou não!
Mas, eis que no dia 22 de outubro de 2010, quando realizávamos a Feira Cultural do Projeto Memórias, em comemoração aos 90 anos da cidade, era sancionada a Lei nº 170, pondo fim a uma das confusões mais graves com nossa história: a idéia anacrônica de que foi a 23 de outubro de 1920 que se deu a emancipação política do município.
No editorial da última edição (outubro de 2010), intitulado “Enforcaram nossa emancipação”, fizemos mais uma vez esta abordagem, mostrando, como em artigo da edição nº 5 (outubro de 2009) já fizera o Dr. José Lima Santana, que a emancipação política de Dores ocorreu em 11 de junho de 1859, quando da criação do município da Vila de Nossa Senhora das Dores. Em 23 de outubro de 1920 ocorrendo a elevação da sede municipal à categoria de cidade.
Esta discussão foi levada à Câmara Municipal, cujos edis foram convencidos da importância de se corrigir este erro que nos envergonhava diante de nós mesmos, diante de nossa história, e da história da própria Câmara, criada junto com o município naquele 11 de junho de 1859. Neste ínterim, elaboramos o projeto de lei, que foi assinado pelo presidente da Casa, o vereador Raimundo Jorge dos Santos, aprovado por unanimidade pelos demais vereadores em 18 de outubro de 2010, divulgado em sessão solene que compôs a Feira Cultural do Projeto Memórias (20⁄10⁄10) e, finalmente, sancionado pelo prefeito Aldon Luiz dos Santos em 22 de outubro de 2010 (veja a transcrição ao lado).
A Lei nº 170 de 22 de outubro de 2010 representa, portanto, um feito histórico, num dia histórico. O dia no qual Dores fez as pazes consigo mesma, pois se fez justiça com sua história, “acostumada” a ser vítima do descaso que há décadas vinha sendo empreendido com as memórias dorenses.
Por João Paulo Araújo de Carvalho
Professor, historiador, mestre em história, coordenador do Projeto Memórias. joaopaulohistoria@gmail.com
Este Informativo, que hoje chega a sua 7ª edição, deixando de ser anual e passando a ser semestral, surgiu da necessidade de registro das memórias dorenses, que durante décadas vinham sendo vítima do descaso em nosso município. No editorial da 1ª edição (outubro de 2005), por exemplo, denunciávamos este descaso: documentos públicos entregues ao fogo, patrimônio arquitetônico “tombado” pela faina de destruição, nossa cultura perdendo espaço para “estrangeirismos”.
Contamos a história de nossas ruas, através de seus nomes, cuja memória hoje está sendo dilapidada por constantes alterações de nomenclatura, gerando transtornos aos seus moradores e jogando na lata do lixo sua história em detrimento de celebridades momentâneas que (em alguns casos para não sermos injustos) nada fizeram pelo município.
Além do mais, o Memórias Dorenses foi o lugar de denúncia das injustiças históricas cometidas contra muitos ilustres desconhecidos que deram sua contribuição à comunidade local e não vinham sendo reconhecidos por isso. Afinal, a memória não é formada só de lembranças, mas também de esquecimentos, involuntários ou não!
Mas, eis que no dia 22 de outubro de 2010, quando realizávamos a Feira Cultural do Projeto Memórias, em comemoração aos 90 anos da cidade, era sancionada a Lei nº 170, pondo fim a uma das confusões mais graves com nossa história: a idéia anacrônica de que foi a 23 de outubro de 1920 que se deu a emancipação política do município.
No editorial da última edição (outubro de 2010), intitulado “Enforcaram nossa emancipação”, fizemos mais uma vez esta abordagem, mostrando, como em artigo da edição nº 5 (outubro de 2009) já fizera o Dr. José Lima Santana, que a emancipação política de Dores ocorreu em 11 de junho de 1859, quando da criação do município da Vila de Nossa Senhora das Dores. Em 23 de outubro de 1920 ocorrendo a elevação da sede municipal à categoria de cidade.
Esta discussão foi levada à Câmara Municipal, cujos edis foram convencidos da importância de se corrigir este erro que nos envergonhava diante de nós mesmos, diante de nossa história, e da história da própria Câmara, criada junto com o município naquele 11 de junho de 1859. Neste ínterim, elaboramos o projeto de lei, que foi assinado pelo presidente da Casa, o vereador Raimundo Jorge dos Santos, aprovado por unanimidade pelos demais vereadores em 18 de outubro de 2010, divulgado em sessão solene que compôs a Feira Cultural do Projeto Memórias (20⁄10⁄10) e, finalmente, sancionado pelo prefeito Aldon Luiz dos Santos em 22 de outubro de 2010 (veja a transcrição ao lado).
A Lei nº 170 de 22 de outubro de 2010 representa, portanto, um feito histórico, num dia histórico. O dia no qual Dores fez as pazes consigo mesma, pois se fez justiça com sua história, “acostumada” a ser vítima do descaso que há décadas vinha sendo empreendido com as memórias dorenses.
Por João Paulo Araújo de Carvalho
Professor, historiador, mestre em história, coordenador do Projeto Memórias. joaopaulohistoria@gmail.com
domingo, 5 de junho de 2011
CINE MEMÓRIA NOS 152 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE N. SRA. DAS DORES
O Projeto Memórias convida todos para a 2ª edição do Cine Memória, com exibição do filme "Nordeste Sangrento" (1962) e do trailler de "O Fogo do Cajueiro", ambos gravados em N. Sra. das Dores.
Será no próximo dia 11 de junho de 2011, aniversário de 152 anos da emancipação política do município, a partir das 19 horas na Câmara de Vereadores.
Será no próximo dia 11 de junho de 2011, aniversário de 152 anos da emancipação política do município, a partir das 19 horas na Câmara de Vereadores.
GRAVAÇÕES AQUECEM "O FOGO DO CAJUEIRO"
Neste sábado, dia 04 de junho, aconteceram as gravações das cenas dos vaqueiros na fazenda São Paulo, adjacências do Povoado Junco no município de Nossa Senhora das Dores. A referida propriedade pertence ao senhor Gilberto Pereira dos Santos, mais conhecido como “Beto de Nita” e que também atuou fazendo o papel de um dos vaqueiros do coronel Figueiredo Porto, um dos personagens centrais do filme “O Fogo do Cajueiro”. Os trabalhos começaram às 2 horas da tarde e se estenderam até as 8 da noite sob o comando dos coordenadores do Projeto Memórias, João Paulo Araújo de Carvalho, Manoel Messias Moura e Luis Carlos de Jesus, e da Mandacaru Filmes, Igor e Edson Santana (Guigui).
A equipe foi composta por doze pessoas, incluindo atores do Povoado Sucupira, o vaqueiro e organizador de “casamentos do matuto” há três décadas Jaime das Meninas (do Povoado Volta) atuando como um dos vaqueiros do coronel Figueiredo e os cinegrafistas da Mandacaru Filmes. Vale dizer que a escolha da locação se deu após profunda análise, tendo como base os levantamentos históricos feitos pelos pesquisadores do Projeto Memórias, além de várias visitas ao local com os câmeras que perceberam ali uma gama de elementos de cenas que se ajustavam à proposta.
Por Manoel Messias Moura, historiador(blogdobazardaarte.blogspot.com)
Fotos: João Paulo Araújo de Carvalho
O FIM DE TARDE PERFEITO
A FAMÍLIA BETO DE NITA, QUE NOS RECEBEU DE FORMA CALOROSA
JAIME DAS MENINAS - O VAQUEIRO SÍMBOLO
BETO E RIVALDO "PASSAM O OLHO" NO ROTEIRO
CENÁRIO DA "CENA DOS VAQUEIROS"
A equipe foi composta por doze pessoas, incluindo atores do Povoado Sucupira, o vaqueiro e organizador de “casamentos do matuto” há três décadas Jaime das Meninas (do Povoado Volta) atuando como um dos vaqueiros do coronel Figueiredo e os cinegrafistas da Mandacaru Filmes. Vale dizer que a escolha da locação se deu após profunda análise, tendo como base os levantamentos históricos feitos pelos pesquisadores do Projeto Memórias, além de várias visitas ao local com os câmeras que perceberam ali uma gama de elementos de cenas que se ajustavam à proposta.
Por Manoel Messias Moura, historiador(blogdobazardaarte.blogspot.com)
Fotos: João Paulo Araújo de Carvalho
O FIM DE TARDE PERFEITO
A FAMÍLIA BETO DE NITA, QUE NOS RECEBEU DE FORMA CALOROSA
JAIME DAS MENINAS - O VAQUEIRO SÍMBOLO
BETO E RIVALDO "PASSAM O OLHO" NO ROTEIRO
CENÁRIO DA "CENA DOS VAQUEIROS"
sábado, 28 de maio de 2011
DIA DA CULTURA NA COMUNIDADE NO POVOADO GADO BRAVO SUL
A Escola Municipal Izaac Menezes abriu as portas para receber nessa sexta-feira, dia 27 de maio de 2011, a equipe do Projeto Memórias de N. Sra. das Dores (Ponto de Cultura Memória, Cultura & Cidadania) que esteve realizando mais um “Dia da Cultura na Comunidade”, agora no povoado Gado Bravo Sul. Foram desenvolvidas atividades de artes plásticas, exibições de filmes e material literário. O evento contou também com as parcerias do “Clube Dorense de Astronomia Órion”, sob o comando do professor e geógrafo Nilson Santos que discorreu sobre o “Fascínio do Universo e as suas paisagens cósmicas”, e o secretário municipal de esporte Ari Pereira, que integrou o “Projeto Jogada Cultural” e o Galopeio de Cavalo de Pau às atividades do dia.
E não parou por aí! Os alunos daquela instituição de ensino receberam brindes como o livro “Freguesia de N. Sra. das Dores (1858-2008): 150 anos de história e devoção”, ofertado pelo professor e historiador João Paulo Araujo de Carvalho, a 7ª edição do informativo cultural Memórias Dorenses, cartões postais do município, literatura de cordel e algumas peças artesanais cedidas pelo Bazar da Arte. As atividades foram encerradas com a apresentação do grupo de flauta doce “Edilberto Andrade”, produto da oficina de música realizada pelo Projeto Memórias sob a regência do professor de música Djalmir Alves Santos.
O evento foi coroado com êxito, mas vale ressaltar que isso se deu pela disposição de ânimo por parte de todos os envolvidos, a saber, o apoio do Governo Municipal, através da Secretaria de Educação que cedeu o transporte para o deslocamento do grupo de música, a equipe diretiva, professores e demais funcionários da Escola Izaac Menezes, o jornalista Carlos Rocha (fazendo a cobertura), o professor e membro do Projeto Memórias Luis Carlos de Jesus e a parceria com o Ministério da Cultura e a Secretaria de Estado da Cultura, a quem toda a equipe do Projeto Memórias reitera os agradecimentos.
Por Manoel Messias Moura
E não parou por aí! Os alunos daquela instituição de ensino receberam brindes como o livro “Freguesia de N. Sra. das Dores (1858-2008): 150 anos de história e devoção”, ofertado pelo professor e historiador João Paulo Araujo de Carvalho, a 7ª edição do informativo cultural Memórias Dorenses, cartões postais do município, literatura de cordel e algumas peças artesanais cedidas pelo Bazar da Arte. As atividades foram encerradas com a apresentação do grupo de flauta doce “Edilberto Andrade”, produto da oficina de música realizada pelo Projeto Memórias sob a regência do professor de música Djalmir Alves Santos.
O evento foi coroado com êxito, mas vale ressaltar que isso se deu pela disposição de ânimo por parte de todos os envolvidos, a saber, o apoio do Governo Municipal, através da Secretaria de Educação que cedeu o transporte para o deslocamento do grupo de música, a equipe diretiva, professores e demais funcionários da Escola Izaac Menezes, o jornalista Carlos Rocha (fazendo a cobertura), o professor e membro do Projeto Memórias Luis Carlos de Jesus e a parceria com o Ministério da Cultura e a Secretaria de Estado da Cultura, a quem toda a equipe do Projeto Memórias reitera os agradecimentos.
Por Manoel Messias Moura
sábado, 21 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
DORES EM DESTAQUE NA TV SERGIPE
Programas sobre a cultura dorense irão ao ar em junho
Nossa cidade recebeu no sábado dia 14 de maio a visita da equipe do quadro “São João da gente” da TV Sergipe, comandada pelo seu apresentador, o irreverente Pierre Feitosa, que com seu estilo único e inconfundível conduziu de forma brilhante as entrevistas.
A rica cultura dorense foi abordada em vários pontos distintos, foram entrevistados figuras marcantes do nosso folclore como Dona Terezinha que falou sobre as bonecas de pano e o samba de coco, Jaime das meninas que contou e cantou histórias dos seus tempos de vaqueiro de estrada, a cantora Gerusa um dos grandes símbolos da música em nosso município, além da apresentação dos alunos do grupo Edilberto Andrade que ao som da flauta doce e sob o comando do também dorense maestro Djalmir tocaram divinamente “A volta da asa branca”. Tudo isso aconteceu no espaço do Projeto Memórias que hoje é referência não só em nosso município como também em toda a região, foi citada também durante as entrevistas toda a produção do filme “Fogo no Cajueiro”, produzido pelo Projeto Memórias.
Se não bastasse tanta gente boa, Pierre e sua equipe ainda tiveram “pique” para visitar o tradicionalíssimo Bar da Traira, que em 2011 comemora seus 50 anos. Em um bate-papo descontraído, Pierre reuniu as duas gerações do bar com seu fundador o Sr Jarinho e seu filho Beto, Pierre desvendou os segredos da traira mais comentada do estado e que é sim um atrativo além de gastronômico também cultural de nossa cidade.
Serão dois programas exibidos durante o mês de junho no SE TV primeira edição, dentro do quadro “São João da gente”. Esta coluna divulgará a data das exibições logo que for comunicada.
Não podemos deixar de citar que também esta realização tem o “dedo” deste dorense que é um dos mais atuantes e pessoa constante em todos os aspectos positivos em Dores, Ari Pereira, que entrou em contato com a produção do programa e há dois anos vem tentando marcar estas reportagens especiais.
Damos os parabéns não só a Ari como também a toda a equipe do Projeto Memórias, que cedeu o espaço e montou toda a estrutura para que tudo corresse na mais perfeita ordem.
São em momentos como esse e estando ao lado de pessoas como essas que dá ainda mais orgulho de ser dorense. Parabéns!
Agora é só aguardar o resultado.
“Estou aqui na terra que amo fazendo o que gosto”
“Celebre a felicidade de estar vivo”
Por Airton Lima
Publicado no www.socurticao.net em 15/05/11
fotos: Projeto Memórias
Nossa cidade recebeu no sábado dia 14 de maio a visita da equipe do quadro “São João da gente” da TV Sergipe, comandada pelo seu apresentador, o irreverente Pierre Feitosa, que com seu estilo único e inconfundível conduziu de forma brilhante as entrevistas.
A rica cultura dorense foi abordada em vários pontos distintos, foram entrevistados figuras marcantes do nosso folclore como Dona Terezinha que falou sobre as bonecas de pano e o samba de coco, Jaime das meninas que contou e cantou histórias dos seus tempos de vaqueiro de estrada, a cantora Gerusa um dos grandes símbolos da música em nosso município, além da apresentação dos alunos do grupo Edilberto Andrade que ao som da flauta doce e sob o comando do também dorense maestro Djalmir tocaram divinamente “A volta da asa branca”. Tudo isso aconteceu no espaço do Projeto Memórias que hoje é referência não só em nosso município como também em toda a região, foi citada também durante as entrevistas toda a produção do filme “Fogo no Cajueiro”, produzido pelo Projeto Memórias.
Se não bastasse tanta gente boa, Pierre e sua equipe ainda tiveram “pique” para visitar o tradicionalíssimo Bar da Traira, que em 2011 comemora seus 50 anos. Em um bate-papo descontraído, Pierre reuniu as duas gerações do bar com seu fundador o Sr Jarinho e seu filho Beto, Pierre desvendou os segredos da traira mais comentada do estado e que é sim um atrativo além de gastronômico também cultural de nossa cidade.
Serão dois programas exibidos durante o mês de junho no SE TV primeira edição, dentro do quadro “São João da gente”. Esta coluna divulgará a data das exibições logo que for comunicada.
Não podemos deixar de citar que também esta realização tem o “dedo” deste dorense que é um dos mais atuantes e pessoa constante em todos os aspectos positivos em Dores, Ari Pereira, que entrou em contato com a produção do programa e há dois anos vem tentando marcar estas reportagens especiais.
Damos os parabéns não só a Ari como também a toda a equipe do Projeto Memórias, que cedeu o espaço e montou toda a estrutura para que tudo corresse na mais perfeita ordem.
São em momentos como esse e estando ao lado de pessoas como essas que dá ainda mais orgulho de ser dorense. Parabéns!
Agora é só aguardar o resultado.
“Estou aqui na terra que amo fazendo o que gosto”
“Celebre a felicidade de estar vivo”
Por Airton Lima
Publicado no www.socurticao.net em 15/05/11
fotos: Projeto Memórias
quarta-feira, 11 de maio de 2011
NOVO BLOG NO AR
sábado, 23 de abril de 2011
MÚSICA, ARTESANATO, CINEMA E LITERATURA EM FOCO NO PROJETO MEMÓRIAS
O ano de 2011 começou com muito trabalho e bons frutos no Projeto Memórias, em Nossa Senhora das Dores (SE). O Projeto, através do Ponto de Cultura “Memória, Cultura & Cidadania” (parceria com o Ministério da Cultura e a Secretaria de Estado da Cultura), realizou oficinas e vem produzindo, integrado a elas, um filme sobre o cangaço no município. De outubro de 2010 a abril de 2011 aconteceu a oficina de música clássica e popular, cujo fruto principal foi a criação do Grupo de Música “Edilberto Andrade”, homenagem a um dos principais nomes da área na cidade em todos os tempos, e que marcou presença nas principais atividades promovidas em Dores desde o final do ano passado, a exemplo das marcantes apresentações no carnaval 2011. Entre janeiro e março, foi a vez das oficinas de fotografia e cinema, bem como de bonecas-de-pano e bordados, integradas à produção do filme “O Fogo do Cajueiro”, que aborda o cangaço em solo dorense e foi fruto de matéria na edição anterior da Perfil. Da primeira, veio a capacitação técnica e artística para o filme. Já na segunda, foram produzidos bornais que vão compor a indumentária dos cangaceiros.
No próximo dia 28 de abril, é a vez da literatura ser enfocada, com o lançamento da 7ª edição do Informativo Cultural Memórias Dorenses, trabalho que aborda a história e a cultura dorense e que é distribuído gratuitamente à população, servindo como fonte de informação e produção de conhecimento, especialmente nas escolas, onde é trabalhado por alguns professores. Esta nova edição do Memórias Dorenses vem a público nas comemorações dos 153 anos da Paróquia Nossa Senhora das Dores, tendo a religiosidade local como capa e sendo lançado na Igreja Matriz após a missa alusiva a esta data. O evento contará, ainda, com exposições e apresentação do Grupo de Música “Edilberto Andrade”, estando previsto, também, o lançamento do trailler de “O Fogo do Cajueiro”, coroando assim todo o trabalho que vem sendo feito desde a Feira Cultural que homenageou a cidade em outubro passado, na festa dos seus 90 anos.
Por João Paulo Araújo de Carvalho
Confira as fotos dos primeiros testes de cena com cangaceiros gravados no último sábado, 16 de abril:
No próximo dia 28 de abril, é a vez da literatura ser enfocada, com o lançamento da 7ª edição do Informativo Cultural Memórias Dorenses, trabalho que aborda a história e a cultura dorense e que é distribuído gratuitamente à população, servindo como fonte de informação e produção de conhecimento, especialmente nas escolas, onde é trabalhado por alguns professores. Esta nova edição do Memórias Dorenses vem a público nas comemorações dos 153 anos da Paróquia Nossa Senhora das Dores, tendo a religiosidade local como capa e sendo lançado na Igreja Matriz após a missa alusiva a esta data. O evento contará, ainda, com exposições e apresentação do Grupo de Música “Edilberto Andrade”, estando previsto, também, o lançamento do trailler de “O Fogo do Cajueiro”, coroando assim todo o trabalho que vem sendo feito desde a Feira Cultural que homenageou a cidade em outubro passado, na festa dos seus 90 anos.
Por João Paulo Araújo de Carvalho
Confira as fotos dos primeiros testes de cena com cangaceiros gravados no último sábado, 16 de abril:
domingo, 10 de abril de 2011
CONTINUAM AS GRAVAÇÕES DE "O FOGO DO CAJUEIRO"
No dia de ontem, 09 de abril, as gravações de "O Fogo do Cajueiro" chegaram à Mata da Serrinha (pov. Serra) em Nossa Senhora das Dores, onde a cena dos caçadores, ponte para uma das cenas centrais do filme, foi gravada. Veja abaixo algumas fotos, cujas cenas contaram com a brilhante atuação de Bruno Leite e Rivaldo, este último com experiência em outras produções da Mandacaru Filmes.
quinta-feira, 10 de março de 2011
AINDA É CARNAVAL NO PROJETO MEMÓRIAS!
Participe do Sábado com Arte, uma promoção do Projeto Memórias em parceria com o Ministério da Cultura e a Secretaria de Estado da Cultura. Em sua edição de março o evento traz o Grupo de Música Edilberto Andrade e o Afro Lata (de N. Sra. da Glória), que com muito frevo e axé farão a ressaca do Carnaval. É neste sábado, dia 12 de março de 2011, no Bazar da Arte (Pç. da Caixa d´água) em Dores, a partir das 15 horas.
Contamos com sua alegria!
Abraço cordial,
Projeto Memórias
Contamos com sua alegria!
Abraço cordial,
Projeto Memórias
sábado, 1 de janeiro de 2011
PROJETO MEMÓRIAS NA CARAVANA DO CANGAÇO
No último dia 28 de dezembro, os professores João Paulo e Manoel Moura, do Projeto Memórias, fizeram parte da Caravana do Cangaço, formada por pesquisadores do Cangaço de Sergipe, Pernambuco e Ceará, em sua estada na cidade alagoana de Piranhas e na Grota de Angicos (Poço Redondo - Sergipe). Do encontro, ficou o convite para a participação no Cariri Cangaço 2011, evento que reúne os maiores pesquisadores do tema no Brasil e que estará em sua 3ª edição. Veja abaixo matéria publicada no Cariri Cangaço (http://cariricangaco.com/) sobre a visita:
Cangaceiros desembarcam em Piranhas
..
Diário de Viagem, Piranhas
Ponto de Partida, Dia 28 , 8h 30min
Piranhas, ponto de partida para Angico
Na manhã deste dia 28 , tivemos a satisfação de reunir um grupo de pesquisadores do cangaço para mais uma visita a grota do Angico. Retornar ao cenário da morte do Rei do Cangaço nos remete a um dos mais polêmicos e controversos episódios do ciclo lampiônico, justamente o de sua morte.
Polêmicas a parte, todas as discussões envolvendo o referido 28 de julho de 1938 me parecem importantes uma vez que nos trazem a cada momento uma nova referência, um novo detalhe, uma nova possibilidade de versão. Claro que muitos asseveram que já se esgotou tudo que se podia com relação a Angico, eu; como um humilde estudante do assunto e um curioso por natureza, prefiro dizer que, ainda existem pontos que teimam em não me convencer...Mas aí é outra história, daqui a pouco tomaremos o Catamarã para mais uma visita obrigatória a Angico.
Cacau, Secretário de Turismo de Piranhas e Severo
Antônio Vilela de Garanhuns
Danielle Esmeraldo e Ricardo Sabadia
Alcino Alves Costa de Poço Redondo
João Paulo do Projeto Memória, de Dores, Sergipe
A partida se dá do pequeno porto fluvial da cidade de Piranhas, que fica no estado das Alagoas. Tendo a nascente do São Francisco como referência, teremos Piranhas ao lado esquerdo rumo a foz, logo a seu lado teremos Entre Montes, local da casa da família Rosa; de Pedro e Durval Rosa; também do lado Alagoano. Angico fica a cerca de 11 km rio abaixo, do lado de Sergipe, se desembarca no município de Canindé do São Francisco e a grota fica na divisa entre esse e o municipio de Poço Redondo.
Jairo Luiz, anfitrião em Piranhas e Angico
Danielle, Washington Rodrigues e Alcino Costa
Eliseu Gomes Neto, Lelêu, de Delmiro Gouveia
Emanuel, do Projeto Memória, de Dores
Por Manoel Severo
Cangaceiros desembarcam em Piranhas
..
Diário de Viagem, Piranhas
Ponto de Partida, Dia 28 , 8h 30min
Piranhas, ponto de partida para Angico
Na manhã deste dia 28 , tivemos a satisfação de reunir um grupo de pesquisadores do cangaço para mais uma visita a grota do Angico. Retornar ao cenário da morte do Rei do Cangaço nos remete a um dos mais polêmicos e controversos episódios do ciclo lampiônico, justamente o de sua morte.
Polêmicas a parte, todas as discussões envolvendo o referido 28 de julho de 1938 me parecem importantes uma vez que nos trazem a cada momento uma nova referência, um novo detalhe, uma nova possibilidade de versão. Claro que muitos asseveram que já se esgotou tudo que se podia com relação a Angico, eu; como um humilde estudante do assunto e um curioso por natureza, prefiro dizer que, ainda existem pontos que teimam em não me convencer...Mas aí é outra história, daqui a pouco tomaremos o Catamarã para mais uma visita obrigatória a Angico.
Cacau, Secretário de Turismo de Piranhas e Severo
Antônio Vilela de Garanhuns
Danielle Esmeraldo e Ricardo Sabadia
Alcino Alves Costa de Poço Redondo
João Paulo do Projeto Memória, de Dores, Sergipe
A partida se dá do pequeno porto fluvial da cidade de Piranhas, que fica no estado das Alagoas. Tendo a nascente do São Francisco como referência, teremos Piranhas ao lado esquerdo rumo a foz, logo a seu lado teremos Entre Montes, local da casa da família Rosa; de Pedro e Durval Rosa; também do lado Alagoano. Angico fica a cerca de 11 km rio abaixo, do lado de Sergipe, se desembarca no município de Canindé do São Francisco e a grota fica na divisa entre esse e o municipio de Poço Redondo.
Jairo Luiz, anfitrião em Piranhas e Angico
Danielle, Washington Rodrigues e Alcino Costa
Eliseu Gomes Neto, Lelêu, de Delmiro Gouveia
Emanuel, do Projeto Memória, de Dores
Por Manoel Severo
Assinar:
Postagens (Atom)